PostHeaderIcon Outras Famílias



“Morre-se definitivamente, quando morre a última pessoa que se lembra de nós. Estaremos vivos enquanto existir alguém que lembra nosso nome”.

                                                       

                                                                  Outras famílias italianas

 

Nos registros da Paróquia e do Cartório Civil constam os nomes de muitas famílias italianas que existiram e ainda existem em Monsenhor Paulo.

Sobrenomes como:

Baldim, Basseto, Belato, Biagini, Botti, Cadorin, Calchetti, Caovilla, Ciscon, Colla,Colasse, Comenzini, Cremasco, Davo, Depicolo, Dominguetti, Filipini, Ferroni ,Gandini, Lenzi, Meneguello, Moselli, Orbolato, Pagano, Papini, Pelegrinetti, Perecin, Perna, Petruci, Picoli, Pievani, Pierrotti, Romancini, Salotti, Sarto, Savelli, Scottini, Tocacelli, Tomba, Totti, Zanin, Zanzotto, Zambotti, Zavva e outras que passaremos a falar sobre alguma delas.

1- A família Zambotti chegou no Vapor Colombo em 13 de janeiro de 1897 e saiu da Hospedaria Horta Barbosa em Juiz de Fora para Rio Claro no sul de Minas, composta pelos membros: Abel 44 anos; Sofia, 33 anos; Elesio?, 16 anos; Ângelo, 14 anos; Antonio, 12 anos; Maria, 10 anos; Rodolfo, 9 anos; Alfredo, 7 anos; Jacometta?, 5 anos e Anselmo?.
Encontramos nos registros paroquiais em Monsenhor Paulo o casamento em 07.09.1908 de Antonio Zambote, filho de Abel Zambote e Sofia Zambote com Amábile Caovilla, filha de Josué Caovilla e Dominga Soligo. Foram testemunhas Dr. Olimpio Oscar de Vilhena Valadão e Guerino Zambote. Segundo informações obtidas a família Zambotti é numerosa na cidade de Varginha..

2- A família Tocacelli, na pessoa de D. Angelina Tocacelli casada com o Sr. José Paulino Filho também se fez presente na então vila de Ponte Alta. O Sr. José Paulino possuía uma marcenaria na esquina da Rua Coronel Zoroastro de Oliveira, antiga Rua Direita com a Rua Nossa Senhora Aparecida, onde hoje está o Posto Turbinado, antigo Posto Padroeira. Da geração de D. Angelina e José Paulino anotamos: Vicente, Hugo, Ângelo, Geraldo(faleceu de gastro interite em 12.12.1929 com 4 meses de idade) e Tereza. Encontramos, também, o registro do falecimento de Raymundo em 22.12.1906 com 3 meses de idade filho de Antonio Tocacelli e Josepha Pinhoque Tocacelli,

3- A família Colasse esteve presente em Monsenhor Paulo nas pessoas de Hortência Helena Colasse que foi casada em setembro de 1899 com Bartolomeu Ciscon; Pedro Colasse que foi casado com Maria de Jesús.  Maria Colasse, filha natural de Maria Vicente, que foi casada com Adelino dos Reis, Filho de José dos Reis e Blandina de Jesús, na catedral de Campanha, em 23 de julho de 1921,pelo padre Guilherme Villas Boas S.J., testemunhas João Antonio de Araújo e Carpunho Cipolotti.

4- A família Picoli. Nada conseguimos apurar sobre a vinda da família Picoli. Só sabemos que veio da Itália e radicou-se no Sul de Minas, mais precisamente nas cidades de Varginha, Elói Mendes e Monsenhor Paulo. Encontramos nos registros paroquiais de Varginha: Santos Picolo casado com Antônia Fernico Bruna. Geração: Rosa nascida em 1893, Angela nascida em 1895; Carlos Picolo c.c. Florinda Fávero com a filha Maria, nascida em 1916. Nos registros de Eloi Mendes encontramos Luisa 1898, Angelo 1899 e José 1902. Nos registros de Monsenhor Paulo: Angelina de Picolo c.c. Pedro Ribeiro, filha Ana Angelina nascida em 1930.

5- Família Perecin. Códice 884/124 registra a entrada na HOB da família Perecin no dia 15 de fevereiro de 1896 vinda no Vapor ARNO com os membros: Vitório, 31 anos, chefe; Regina, 28 anos, mulher; Vitória 9 anos; Emílio 8 anos; Zíolio (?) 6 anos; Amábile 3 anos; Vitório 1 ano e Sérgio menos de 1 ano. Saída em 22 de fevereiro de 1896 com destino ao terceiro distrito em Três Corações do Rio Verde. No mesmo Vapor veio Giulia Perecin casada com Giordano Zanin e registrada na família Zanin.

6- Família Depicollo. Em 1906 a família Depicollo já estava estabelecida na vila de Ponte Alta, senão vejamos, lá existe o registro do casamento de Santo Depicolli com Antonia Bruna Depicollo que tiveram os filhos João em 1907 e Otávio em 1909, e o falecimento de Joaquim Venâncio em 17.11.1915 que era casado com Rosa Bruna Depicole. Viveu, também em Monsenhor Paulo, na antiga rua Direita uma senhora chamada de Sinhana Bruna, que criou o "Zé Pretinho" que foi casado com Maria Luiza. Nada mais conseguimos apurar sobre a família Bruna.

7- Família Cremasco. Códice AS 884 da HOB no APM veio, a família Cremasco, no Vapor Colombo e deu entrada em 5 de fevereiro de 1896. Natural de S. Fermo, Belluno composta dos seguintes membros: Giacomo, 26 anos, chefe; Maria Dal Mina, 22 anos, mulher; Antonio, 28 anos, irmão; Maria Gardin, 59 anos, mãe. Saiu para o Terceiro Distrito do Sul de Minas em 8 de fevereiro daquele ano. Constam do livro de nascimentos da paróquia de Ponte Alta, hoje Monsenhor Paulo os registros de: Antonio (1896), padrinhos Angelo Bellato e Maria Constância Marques; Giacomo (1900) faleceu com 1 dia e Angela (1909) padrinhos David Zavva e Angela Zanzotto, filhos de Giacomo Cremasco e Maria Dal Mina. Em 15 de maio de 1897 cnta o casamento de Antonio Cremasco e Maria Claudina de Jesús, foram testemunhas: Américo Josino de Salles Junior e José Francisco das Chagas. No livro III fls. 6 consta o nascimento de José em 1907, filho de Maria Carolina e Antonio Bramasco que julgamos ser variação do sobrenome Cremasco.
Giacomo(*22.06.1869 e Antonio(*29.04.1867) eram filhos de Santo Cremasco(+) e Maria Gardin. 

vicenzo pievani8- Pievani. Viveu na povoação de Ponte Alta o italiano Sr. Vicente Pievani, nascido aos cinco de agosto de 1866 em Fluminata, Macerata, Marche, Itália era filho de Pietro Pievani e Giudita Riccioni. Vindo de Santo Antonio do Machado onde era conhecido da família Bellato, o Sr. Vicente tinha sido padrinho de batismo de José Attilio, filho de Ângelo Giuseppe Bellato e Maria Constância naquela cidade.Em fevereiro de 1900 Sr. Vicente era subdelegado de polícia no povoado. Nesse mesmo ano fazia parte, como mesário, da mesa de votação da quinta secção no povoado de Ponte Alta e no ano de 1905 da lista de lançamentos de impostos do mesmo povoado. O Sr. Vicente foi proprietário de estabelecimento hoteleiro na cidade de Campanha, por volta de 1907.Em 1910 o Sr. Vicente já residia no norte do Paraná, mas precisamente na cidade de Santo Antonio da Platina, onde foi batizado na Congregação Cristã do Brasil. Sr. Vicente faleceu naquela cidade em 4 de outubro de 1934, era casado com Laura Pinto. Foi figura importante na sociedade daquela cidade, pois lá existe uma rua, no bairro Vila J. Mascaro com o nome Vicente Pievani, conforme Lei Municipal 256, de 29 de maio de 2003.
-   " No dia 8 de março de 1910, já com seus 44 anos, Louis Francescon chega ao Brasil, passando por São Paulo, segndo ele "por obra divina", segue para cidade de Santo Antônio da Platina (PR), onde, sem conhecer o nosso idioma, foi recebido por um outro italiano, ali radicado, de nome Vicenzo Pievani. A data deste encontro foi no dia 20 de abril de 1910, tendo "o senhor falado" com Vicenzo Pievani: "Eis o home que Eu vos enviei"...primícias da obra de Deus...no Brasil.Foi assim que tudo começou. Na residencia de Vicenzo Pievani, tiveram início as reuniões religiosas aqui no Brasil"
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-   Extraido da história da Congregação Cristã, no Brasil.

 

9-  Salotti. Viveu na Povoação de Ponte Alta,  Antônio Salotti, possivelmente, era casado com Dona Ignez Saloti. Em 1896 a Câmara Municipal de Campanha criou no povoado de Ponte Alta o cargo de oficial do distrito tendo sido nomeado o cidadão Antonio Salotti. Dona Ignez, sua esposa, engariava fundos para a Santa Casa de Campanha. Antonio Salotti, conforme Almanack Sulmineiro, de 1900 era negociante de secos e molhados na vila de Ponte Alta e faleceu 30 de outubro de 1902, de problemas do coração. 

10- Vicentini. Aqui residiu o italiano sr. Vitório Vicentini, era dentista, casado com Dona Joanna Cabral, tinham um filho por nome de Homero Walter Vicentini, nascido em 09/05/1931.

                                       Algumas curiosidades

No Vapor Arno que chegou em fevereiro de 1896 vieram as famílias: Bassetto, Ciscon, Perecin e Zanin que foram direto para a então vila de Ponte Alta.
No Vapor Colombo que chegou também em fevereiro de 1896 vieram os Baldin, os Colla, os Cremascos e Bartolo Meneguelo que foram para Santo Antonio do Machado e depois vieram para a então vila de Ponte Alta.

No vapor Attivitá que chegou ao porto do Rio de Janeiro em 19 de maio de 1896 vieram os Biagini, os Scottini e os Ferroni, todos naturais de Fabriano, Província de Ancona e, também, os Petrucci cuja naturalidade não consta do registro.