Família Pellegrinetti
FAMÍLIA PELLEGRINETTI
A família Pellegrinetti aparece nos registros da paróquia de Nossa Senhora da Conceição da vila de Ponte Alta em 26 de setembro de 1895 com o casamento de Natálio Pellegrinetti com Mécia Henriqueta Ferreira (1872 - 1900). Possivelmente Natálio seja o único tronco de onde descendem os Pellegrinettis que viveram em Monsenhor Paulo.
Do casamento em primeiras núpcias de Natálio com Mécia anotamos três filhas e um filho:
1. Luís Pelegrinetti (1896 - +) c.c. Hilda Pereira
Maria Luisa Pellegrinetti (*1925 - +) casada em 23.02.1952 com Carlos Barnabé Valias
2. Palmyra Pellegrinetti, nascida em 1897 que se casou com João Ferreira Mendes em 15 de novembro de 1915.
Arildo Ferreira Mendes (1927 - 2007)
Alaor Ferreira Mendes
João Ferreira Mendes Filho
3. Maria Cândida Pellegrinetti, nascida em 1899 que se casou em 15 de janeiro de 1917 com Elizeu Perez (1896 – já +) casamento anotado no Cartório do Registro Civil de
Monsenhor Paulo, onde encontramos a seguinte prole:
Geralda Pellegrineti Perez(19l7);
Maria Pelegrinetti Perez(1919) casada em 27.10.1941 com Américo dos Santos
Jair Pelegrinetti Perez (1920) - Rosalina
José Pelegrinetti Perez (1922)
Cláudio Pellegrinetti Perez (1925 - 2016)
Maria Cândida faleceu em 24 de fevereiro de 1926 de problemas do coração, já viúva.
4.Jesualda (Irisalda) Pellegrinetti (*1900 - +29/12/1931) casou-se em 19 de março de 1918 com Luiz Antônio da Cunha (1896 – já +). Prole que conseguimos anotar:
Milton Cunha, nascido em outubro de 1920 e falecido em 22 de janeiro de 1921
Lásaro Cunha, nascido em setembro de 1921 e falecido em 13 de agosto1922
Maria Aparecida Cunha (1923 – 2013) casada em 03.06.1947 com Belmiro Tavares(1926 - 1990).
Com o falecimento de Mécia em 28 de agosto de 1900 aos 28 anos de idade Natálio casou-se em segundas núpcias com Ambrosina Cornélio da Luz em 6 de dezembro de 1900 na igrejinha de taipa da povoação de Ponte Alta, sob as benção do Padre Paulo Emílio Moinhos de Vilhena tendo como testemunhas os senhores Manoel Domingues da Silva e José Honório Ximenes do Prado (Farmacéutico). Dessa união nasceu o filho José em 1901 que julgamos ser filho único. Ambrosina faleceu e Natálio casou-se em terceira núpcias com Maria Cândida de Castro não deixando geração.
Natálio faleceu vitimado por úlcera em 5 de julho de 1913 aos 65 anos de idade.
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TENENTE JAIR
Transferiu-se há dias, com a distinta família, para Caraguatatuba(SP), com domícilio na Avenida Prestes Maia, 618, nosso caro e prestimoso amigo TENENTE JAIR PELEGRINETTI PERES.
Nasceu no ano de 1920 em Monsenhor Paulo, quando distrito de Campanha, era filho de Maria Cândida Pelegrinetti e Elizeu Perez. Foi criado pelo nosso saudoso amigo Luiz Antonio da Cunha, genitor de D. Aparecida da Cunha Tavares. Aqui residia há vários anos depois que se reformou como Oficial do Exército. Com seu temperamento bondoso fazia amigos com extrema facilidade e os conservava para sempre. Sua esposa D. Rosalina, muito serviçal, também integrou-se desde logo, em nossa cidade com seus dois filhos Giovani e Tadeu.
Estava sempre colaborando, com rara eficiência, em nossas obras sociais e religiosas. Por vários anos pertenceu à diretoria da CRUZADA NACIONAL DE ALFABETIZAÇÃO e à COMISSÃO MUNICIPAL DO MOBRAL, prestando a ambas relevantes serviços. Espírito profundamente religioso, fazia parte ainda da Comissão da SEMANA SANTA, percorrendo, todos os anos, as rua de Campanha, angariando recursos para sua realização.
Muito embora com problema de saúde, o que determinou sua transferência para o litoral paulista, ele não sabia dizer "não" aos que lhe solicitavam qualquer espécie de trabalho. E o fazia com o máximo de solicitude e boa vontade.
Nas horas disponíveis, disputava partidas de xadrez com seus amigos daqui e de outras cidades, sendo considerado, um notável enxadrista. Por tudo isso é que os campanhenses deploram profundamente sua ausência.
Com os nosso calorosos parabéns a Caraguatatuba pela aquisição de tão destacada personalidade, auguramos ao prezado TENENTE JAIR e à sua digníssima família muitas e merecidas felicidades; e quando lhes for possível, que retornem ao nosso convívio, pois serão recebidos de braços abertos e com incontida alegria.
"A coisa de mais consumada beleza no universo é a vida retamente modelada de uma pessoa de bem".
(George Herbert Palmer)
Transcrito do Livro "Vidas e Conhecimentos (Crônicas)" Autor: Milton Xavier de Carvalho
Campanha (MG) 31 de março de 1976